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Comecei uma faculdade, mas não estou gostando. E agora?


Estou no curso certo?

Quando escolhemos uma profissão e optamos por começar no ensino superior, naturalmente criamos uma visão idealizada de como será o curso. Começamos a imaginar as coisas incríveis que vamos aprender em cada disciplina, como vai ser legal fazer amizade com várias pessoas que tem o mesmo interesse que a gente, sonhamos em fazer um estágio maravilhoso.

O que quase ninguém avisa é que nos primeiros períodos, a maioria das matérias não necessariamente vão ter a ver com o objetivo final do curso. A frustração nesse início é uma realidade para muitos estudantes, que começam a se questionar se é isso mesmo que querem fazer. A boa notícia é que nesse caso, muitas vezes se envolver com atividades práticas extracurriculares pode te ajudar a ter uma visão melhor do que vem por aí.

A evasão no ensino superior

De acordo com o Mapa do Ensino Superior no Brasil, em 2017, 26,3% dos estudantes abandonaram a universidade no primeiro ano de curso em grandes instituições privadas. E a principal causa disso é a não identificação com o curso. Nem sempre o caso de amor predestinado quando fazemos nossa opção no SISU ou no vestibular se torna realidade. É comum descobrir que realmente não é isso que queremos fazer.

Quando fazemos nossa opção de curso, em geral somos muito novos, ouvimos muitas opiniões diferentes das pessoas: “Você tem que escolher um curso que dá dinheiro”, “Faz medicina, médico ganha bem”, “Você desenha tão bem, já pensou em fazer arquitetura?”, “Seu primo fez direito e tá ganhando muito bem como advogado! Você devia seguir o exemplo dele”. E ainda tem aquela pressão para estudar e conseguir uma nota boa no ENEM.

No meio de tanta coisa, de tantas emoções diferentes que vão surgindo, é natural não saber muito bem o que escolher. Muita gente fica na dúvida de qual opção seguir e muitas vezes acaba percebendo mais tarde que não foi a melhor decisão. Isso ainda é agravado pelo fato de muitas vezes a escolha ser pelo curso que dava para fazer com a nota do ENEM.

Isso aconteceu comigo, duas vezes! Quando eu terminei o ensino fundamental, decidi que queria ir para uma escola técnica no ensino médio. Acabei fazendo Automação Industrial. Eu até concluí o curso, mas com a certeza de que não queria seguir nessa área. Aí comecei um curso de moda, afinal fazia aula de costura a anos e adorava. Mas também não era a carreira que eu queria seguir e eu saí do curso.

Então eu tenho que sair do meu curso e tentar outra coisa?

Eu sei que com isso tudo parece que a saída lógica é trancar a matrícula e começar a estudar para o ENEM de novo. Mas não necessariamente!

Os cursos de graduação formam profissionais que podem atuar em diversas áreas. Você pode tentar explorar mais possibilidades do seu curso, que talvez não sejam tão comuns. Pode ser que exista algum nicho que te satisfaça profissionalmente, ou que te permita uma ponte para uma pós-graduação que consiga isso.

Mesmo assim, abandonar de curso é uma opção sim. E nessa hora é importante avaliar muito bem qual vai ser o caminho depois disso. Seja outra graduação, seja um curso profissionalizante, ou até mesmo entrar direto no mercado de trabalho, é importante avaliar muito bem essa decisão, para não acabar se arrependendo mais uma vez. E é aí que a reorientação profissional pode te ajudar

Reorientação profissional

A reorientação profissional surgiu justamente dessa necessidade que muitas pessoas têm em reavaliar as escolhas que fizeram anteriormente. Ela é um processo de autoconhecimento, que permite o reorientando se conhecer e entender melhor. Com a ajuda da reorientação é possível avaliar aquilo que você mais valoriza quando se trata de trabalho e quais são os seus interesses. Esse processo possibilita uma avaliação mais objetiva das possibilidades e uma escolha mais confiante.


Entenda mais sobre orientação profissional

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