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Saiba tudo sobre o Design Gráfico


Símbolo não oficial do Design

O Design Gráfico é a área que integra comunicação e artes. Esses profissionais são responsáveis por criar projetos de comunicação visual, logotipos, identidades visuais para marcas e todo tipo de material visual.

Se o Design Gráfico é uma carreira que você tem interesse em seguir, não deixe de conferir os detalhes do curso, as notas de corte, remuneração e o que os profissionais da área dizem sobre a rotina de trabalho.

Como é o curso de Design Gráfico


De acordo com as diretrizes do MEC, no curso de Design Gráfico os alunos devem se formar capazes das seguintes competências:


Competências de um designer gráfico


  • Capacidade criativa para propor soluções inovadoras a partir de técnicas de processo de criação

  • Domínio de linguagem própria, expressando conceitos e soluções em seus projetos, de acordo com as diversas técnicas de expressão e reprodução visual

  • Capacidade de interação com especialistas de outras áreas, trabalhando com conceitos interdisciplinares

  • Visão sistêmica de projeto, com a habilidade de conceitua-lo a partir da combinação de diversos componentes materiais e imateriais, processos de fabricação, aspectos econômicos, psicológicos e sociológicos do produto

  • Definição de objetivos, coleta e tratamento de dados, geração e avaliação de alternativas, configuração de solução e comunicação de resultados

  • Conhecimento do setor produtivo de sua especialização

  • Gerência de produção (qualidade, produtividade, arranjo físico de fábrica, estoques, custos e investimentos, administração de recursos humanos)

  • Visão histórica e prospectiva, com base socioeconômica, antropológica, ambiental, estética e ética

Conteúdo do curso de Design Gráfico


Os cursos de Design devem contemplar três eixos de formação:


Conteúdos básicos

  • História e teorias do Design

  • Sociologia

  • Antropologia

  • Psicologia

  • Artes

  • Métodos e técnicas de projetos

  • Meios de representação, comunicação e informação

  • Relações usuário/objeto/meio ambiente

  • Estudo de materiais e processos

  • Gestão

  • Relações com a produção e o mercado

Conteúdos específicos

  • Ergonomia aplicada ao Design Gráfico

  • Design editorial

  • Materiais e processos gráficos

  • Computação gráfica

  • Tipografia

  • Desenvolvimento de interfaces em mídias digitais

  • Sistema de identidade visual

Conteúdos teórico-práticos


Nesse eixo são integradas as abordagens teórico e práticas, além de desempenhar o estágio curricular superviosionado.


Melhores instituições para o curso de Design Gráfico em 2019

  1. UFRJ

  2. ESPM

  3. UnB

  4. UFSC

  5. UFPR

Notas de corte para Design Gráfico no SISU 2020.1


Na primeira edição do SISU de 2020, não foram ofertadas vagas para o curso de Design Gráfico na região Norte.

Dentre as demais regiões, a que ofertou mais vagas para o curso foi a Nordeste, com 80 vagas disponibilizadas. A região com o maior número de candidatos concorrendo ao curso, porém, foi a região Sul, com 2.270 inscritos.

A região que ofertou o menor número de vagas, entretanto, foi a região Centro-Oeste, com apenas 35 vagas para o curso. Foi lá também que se concentrou o menor número de candidatos concorrendo a essas vagas, com 851 inscrições para o curso de Design Gráfico.

Gráfico das vagas e candidatos para o curso de Design Gráfico por região no SISU 2020.1

Na região Centro-Oeste, a única nota de corte da modalidade ampla concorrência foi 707,8 pontos.

Na região Nordeste, por sua vez, as notas de corte para Design Gráfico variaram entre 641,91 e 661,4.

No Sudeste do país, a variação foi entre 792,79 pontos e 800,75.

Por fim, na região Sul, a menor nota de corte foi 675,42 e a maior 709,54.

Gráfico das notas de corte do curso de Design Gráfico por região no SISU 2020.1

Média salarial dos designers gráficos


A região onde os designers gráficos são mais bem pagos no Brasil é a Sudeste, onde a média salarial da categoria é R$2.691,68. Em segundo lugar vem a região Sul, com os profissionais recebendo cerca de R$2.491,27. Em seguida está a região Centro-Oeste, com uma remuneração média de R$2.121,95. Logo depois, na região Nordeste, os profissionais do Design Gráfico recebem R$1.668,64. E por fim, na região Norte, a categoria recebe R$1.630,41.

Gráfico do piso, média e teto salarial dos designers gráficos no Brasil

O que dizem os designers gráficos sobre a profissão

Júnior Novaes – Designer Gráfico

Foto do designer gráfico Júnior Novaes
Júnior Novaes - Designer Gráfico

Júnior sempre gostou muito de desenhar, principalmente na infância. À medida que foi crescendo, ele começou a se interessar por tecnologia, por mexer com computador. Com isso ele pensou em algum curso que unisse os dois interesses e pensou em Design Gráfico.

Ele sempre teve vontade de estudar em uma universidade federal, porém em sua região não tinha o curso nem nas federais nem nas privadas. Os cursos mais próximos que tinham era Ciências da Computação na UFAL e Sistemas de Informação no IFAL e em outras duas faculdades privadas.

Esses cursos eram as opções do jovem por darem uma visão geral da área da tecnologia. Neles se estuda programação, análises de dados, design, entre outros, e no final o aluno decide qual caminho quer seguir.

Júnior prestou o vestibular para os dois cursos e passou tanto na federal quanto na particular, com bolsa integral na última. Como a faculdade particular era mais perto de casa, ele começou a cursar Sistemas de Informação. Mais tarde, porém ele passou no curso no IFAL e decidiu transferir a matrícula.

Ele gostou muito das disciplinas de interface humano-computador e fez o trabalho de conclusão de curso nesse segmento, analisando a acessibilidade e usabilidade dos portais de transparência de dados do governo. Como ele gostou da análise das interfaces humano-computador e de Design, ele quis seguir para esse lado depois de formado, mas não sabia ainda que trabalharia com o Design Gráfico propriamente dito.

Júnior começou a trabalhar com sistemas e desenvolvimento de sites, mas sempre voltado para o layout, design do sistema e do site. Em muitos projetos, ele acabava precisando criar logomarcas e a identidade visual dos clientes no processo de criação do site e ele começou a se especializar nisso.

Com isso, ele foi começando a atender demandas de conhecidos, que o indicavam para outras pessoas e a clientela foi crescendo. Ele conta que no Design, como em muitas outras profissões, a atração de clientes passa muito pela experiência do cliente. Quando a pessoa gosta do serviço, ela acaba indicando para outras pessoas. Mesmo assim, as redes sociais têm permitido a ampliação dessa divulgação para pessoas que não conhecem o profissional.

Justamente por essa questão da experiência do cliente, o designer gráfico considera que um dos maiores desafios da profissão atualmente é o amadorismo na área. Muitas pessoas que se tornam clientes de Júnior contam que já tiveram experiências ruins com serviços prestados por amigos, conhecidos ou familiares que utilizam alguma ferramenta de criação de artes gráficas e não gostaram do resultado final. Segundo ele, isso acaba dificultando um pouco a clientela, porque muitas pessoas acabam desistindo de adquirir esse tipo de serviço.

Ele explica que o diferencial dos profissionais com uma visão de Design é conseguir pensar na estética do negócio de maneira diferenciada, que possa marcar não apenas o contratante do serviço, mas também o cliente dessa pessoa, que vai indiretamente consumir o serviço também.

Atualmente ele trabalha no horário comercial no SENAI, no processo de diagramação institucional. Lá ele cria o layout dos informativos, o material didático e a diagramação de projetos. No período da noite ele busca atender a demanda dos clientes que entram em contato buscando serviços variados. Desde peças para mídias sociais e identidade visual, que atualmente é seu foco, a desenvolvimento de sites, filtros, gifs e outros serviços de Design Gráfico.

O designer conta que sua maior motivação na área é ter se descoberto no segmento. Ele percebe uma habilidade muito intrínseca para conectar os conceitos que o cliente trás e transformá-los em uma identidade da marca. O feedback dos clientes é outro motivador enorme. Eles agradecem bastante pelo Júnior ter colocado em prática o que eles imaginavam e muitas vezes não sabiam externar.

 

Fernanda Cândido – Técnica em comunicação visual especializada em impressão flexográfica

Foto da Designer Gráfica Fernanda Cândido
Fernanda Cândido - Designer Gráfica

Fernanda é técnica em Comunicação Visual pelo SENAI CECOTEG. Ao fazer um curso de aprendizagem industrial de impressão flexográfica (que é um processo de impressão gráfica para produção de grande escala), ele sentiu vontade de unir o Design Gráfico com as técnicas de flexografia.

As técnicas de Design Gráfico permitem que Fernanda crie rótulos que ela pode rodar em máquinas de impressão flexográfica, unindo as duas áreas. Para complementar seus conhecimentos, ela fez um curso complementar de CorelDraw e fotografia.

O processo de criação dos rótulos começa com uma reunião com o cliente para fazer um briefing, onde ela coleta as informações necessárias para desenvolver o projeto.

Em seguida ela faz o planejamento. Calcula o tempo gasto para a elaboração, o material necessário, imagina possíveis problemas e formas de solucioná-los.

Depois disso vem a execução propriamente dita. A designer gráfica realiza uma pesquisa para coleta de dados, desenvolve o conceito do projeto e inicia o processo criativo em si, além de gerar alternativas.

A última etapa é o encerramento, no qual ela apresenta o projeto para o cliente e verifica se o resultado está de acordo com o briefing.

 

Gabriel Sena – Psicólogo e Designer Gráfico

Foto do psicólogo e designer gráfico Gabriel Sena
Grabriel Sena - Psicólogo e Designer Gráfico

Gabriel desde criança sempre teve uma personalidade mais criativa. Pintava, desenhava e se encantava com artes visuais em geral e com isso, cresceu experimentando as artes. Porém, quando chegou a hora de escolher uma profissão, ele teve medo de transformar o hobby em trabalho e decidiu cursar Psicologia.

Enquanto se graduava psicólogo, ele foi estudando Design e fazendo formações na área, como Computação Gráfica, Adobe Photoshop, Ilustrator, dentre outros. Com isso ele adquiriu um conhecimento mais técnico. Nessa época ele não tinha a pretensão de trabalhar com isso, mas usava esses conhecimentos em Design na construção de seus trabalhos, o que fazia com que eles se destacassem. Essa característica acabou o marcando como o “artista da turma”.

Quando ele se formou em Psicologia, ele construiu uma identidade visual para si mesmo. Isso acabou chamando a atenção de suas colegas, que pediram que ele fizesse a identidade visual delas também, com a criação de logotipo, cartão de visitas, entre outros. A partir disso, colegas dessas colegas começaram a procura-lo e ele nunca mais parou de oferecer esse serviço.

Ele acredita que ter conhecimentos tanto em Psicologia quanto em Design trouxe uma perspectiva única na construção da identidade visual de psicólogas e de outros profissionais da saúde.

Atualmente, Gabriel atual como psicólogo clínico e como designer. A dupla jornada exige que ele se dedique bastante em sua rotina, para que ele consiga dividir bem o tempo entre as duas profissões.

No tempo que ele dedica ao Design, ele não só desenvolve os projetos solicitados pelos clientes, mas também aprende novas ferramentas, atende aos clientes e divulga o próprio trabalho.

Ver as ideias ganhando forma nos projetos é o que mais motiva Gabriel enquanto designer. Ele acha lindo ver algo abstrato se transformando em um elemento visual que passa a mesma mensagem. Ele conta que, apesar de gostar do processo de criação, ver um resultado bem feito e as pessoas reconhecerem isso é o que mais o motiva a seguir trabalhando na área.

 

Leonardo Augusto – Estudante de comunicação visual

Foto do estudante de comunicação visual Leonardo Augusto
Leonardo Augusto - Estudante de Comunicação Visual

Leonardo sempre desenhou desde cedo e sempre teve um lado artístico. Porém sempre enxergou isso como um hobby e não uma profissão. Depois de trabalhar como técnico em mecânica automotiva ele começou a perder o gosto pela profissão. Foi então que sua chefe o incentivou a fazer o curso de Designer Gráfico. Ele pesquisou a área e se interessou, enxergando uma oportunidade de usar o passatempo a seu favor.

Com isso, ele começou a investir na ilustração, no design e web design. No momento ele ainda está em formação, cursando Comunicação Visual com ênfase em Design Gráfico e tem feito alguns cursos online como Web Design, Social Media, Facebook Ads, Ilustração Realística, Ilustração de Mangá e Vendas.

Atualmente ele atende uma variedade de projetos diferentes, como criação de logotipos, cartões de visita, flyers, criação de artes para mídias sociais, manual de marca e identidade visual. Mesmo com essa gama de serviços ofertados, ele ainda pretende acrescentar a criação de sites no futuro.

O que mais tem motivado Leonardo em sua nova profissão é ver a própria evolução como profissional, além de ver os clientes satisfeitos enquanto ele alcança resultados fazendo o que gosta do conforto de casa.


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